Mas o que eu não percebia ou não queria perceber era que até agora eu só tinha dito “Até mais” ou “Até logo”, mas o que eu realmente preciso pra seguir em frente era de um “Adeus”. Por mais doloroso que fosse e me rasgasse ao meio é disso que preciso.
O problema é que essa cegueira permaneceu comigo tempo demais. E não há mais como dizer Adeus, uma fez que isso já deveria ter sido dito quando ele partiu.
E agora? Faço o que com o Adeus tão ensaiado e preso a garganta. Enxergar não adiantou de nada, pois seus fantasmas continuam me assombrando.
Ainda é difícil ficar bem, e quase impossível à noite. Mas ainda vou dizer meu Adeus ensaiado. Talvez assim seja mais fácil te esquecer. Esquecer 2 anos e meio de puro sentimento. Ou, no mínimo, parar de sonhar com você.
É.... Esses malditos sonhos. É uma invasão. É sujo e cruel.
Mas sim, é de um “Adeus” que preciso. Mas um “Adeus” dado por mim. Até por que o simples fato dele ter ido embora já foi um “Adeus” da parte dele, por mais que ele tenha despedido de mim com beijos, abraços, afagos, “Eu te amo”’s e “Eu vou voltar”. Aliás, que despedida... E eu ainda lembro muito bem que ele me beijou até o último momento possível, me segurou até o último segundo.
São coisas tão difíceis de serem deixadas pra trás...
I don't want to, but I need to. Desperately.
"Adeus".
É... o adeus é sempre difícil... Parabéns pelo bom gosto... Abraço!
ResponderExcluir"É.... Esses malditos sonhos. É uma invasão. É sujo e cruel."
ResponderExcluirComo alguém que não eu,pode descrever com mais exatidão do que eu o que eu sinto?
É como a Clarice faz ,tem vezes.
E como você faz ,tem vezes.
Esse texto é uma prova viva e sangrando disso.
Você escreve tão bem.
Admiro-lhe a coragem
E desejo-lhe boas luas,
e ventos que ajudem a soprar o Adeus.
P.s:Felicidade Clandestina também é meu livro de cabeceira.
Desastres de Sofia e tantos outros,
me tocam tanto.
Beijo!