quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Supérfluo


Muitas vezes encaramos o intrínseco como se fosse supérfluo.
Fato. E a ordem inversa dessa frase também é verdade. Ao encararmos as coisas desta maneira erronea, pode ter certeza, estamos jogando boa parte da nossa vida fora. E atoa!
Dias chuvosos? Cara, sinta a chuva em seu corpo, em seu rosto, deixe fluir. Encare o fenomêno como um presente!
Dias quentes? Cara, aproveite o dia, sinta o sol, respire fundo e veja quantos cores há nestes dias ensolarados!



"Se me derem o supérfluo dispenso alegremente o essencial".
Oscar Wilde.


Listening: Disney's Song - Anastasia - "Once Upon a December"

Jessica Machado.








segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Essência forte.


Saudade dói. Machuca.
Estar longe de alguém importante para mim deixa-me quase sã. Não ver os olhos, não sentir o cheiro nem ao menos tocar.
Certas pessoas nos fazem tanta falta que sentimos a ausência constante delas nos assombrando. Certas pessoas passam por nossa vida e, por mais curta que seja a permanência dela, nos marcam para sempre. Isso é estranho, pois quanto mais intensas for a essência dessas pessoas, mais efêmeras elas são.
A essência intensa, cabelos cor-de-fogo, olhos profundos e voz aguda. Foi uma pessoas assim que me marcou, me fascinou. A alma leve e pesada, a fala firme e falha, tudo em uma complexidade de sentimentos e características nunca vistas me sugaram em um mundo de enigmas. Ansiei cada vez mais pelas respostas destes e nada encontrei e de repente, *puft* ela sumiu. Meu enigmas, meus paradoxos e meus anseios permaneceram com a amargura de nunca serem resolvidos.
Ah! Como doía vê-la em todo o canto e perceber que, de fato, não era ela. A impressão de que ela estava longe demais das minhas duvidas traziam do fundo do meu âmago um gosto amargo.
Estranha sensação. Absolutamente ridículo e desnecessária, ela deve pensar. Ficou tão pouco tempo em minha vida. Tempo insuficiente para que eu recebesse noticias suas. É, concordo. Estranho demais. Mas fazer o quê, se me fascino com pessoas de essência forte. -.-
Ruiva, pequena e branca. Agora não mais ruiva, voltou. Voltaram também meus enigmas, meus paradoxos e meus anseios por respostas, agora tão intensos quando infundados.
Mas ainda sim, estou eufórica. Oras! Há mais de um ano que não tenho notícias, quero respostas e exijo a parte de mim que ela, inconscientemente, levou com ela.

"...Devo registrar aqui uma alegria. É que a moça num aflitivo domingo teve uma inesperada felicidade que era inexplicável : no cais do porto viu um arco-íris. Experimentando o leve êxtase, ambicionou logo outro: queria ver espocarem fogos de artifício."
Clarice Lispector


Listening: Blue Foundation - "Distant Dreams"

domingo, 18 de janeiro de 2009

Fim.


É, fim. Fim das minha pseudoféria brisante. Então, como é de se esperar, post escassos e uma dose grande de reclamações.
Ahh... Ontem eu fique até altas horas da madrugada tentando colocar a merda de uma musica Aqui no blog... Como não tem música nenhuma tocando enquanto você está ledo isso, pode tirar suas conclusões de que sou realmente uma negação no pc. Oh shit! Queria muito uma musica aqui!
Wherever... Hoje foi meu último dia de férias, estava um calor do caramba e eu estava muito longe do meu Gatinho. Perfect, isn't it? ¬¬'

Ta legal, tentei me contentar com um pequeno grande pote de açaí de 500 ml, com direito a banana granola, SÓ PRA MIM! Humpf...

Fui assistir Filme na casa da KK, com a Jejéh e o Wally [Credo, filme bizarro! *muito medo*], fizemos palha italiana pra comer e só. De noitinha fui ver meu amor, que tinha acabado de chegar *muito preto* da Serra do Cipó. Fiquei grudadinha nele pra aproveitar meus últimos momentos de sossego com ele antes das minhas aulas começarem [Amor, eu AMO você!].

Sobre meu 1º dia de aula de 2009 (o que não significa que eu esteja no 2º ano, pois meu ano letivo só termina dia 07/02/2009) foi legalzin... Tipo deu pra matar saudade de todo mundo, mas só de pensar que ainda tenho mais 3 semanas de aula até entrar de férias [desta vez, férias de verdade] dá uma preguiça... Ainda mais quando penso nos trabalhos/prova que ainda tenho que fazer.
By the way, eu estudo no CEFET-MG...to cursando técnico em química lá.

Mudando de assunto:

Cara, eu fico pasma de ver como são as coisas! Os tipos mais bizarros de coisas acontecem por aí e , caso nenhum pessoa importante/conhecida esteja envolvida, elas não adquirem importância nenhuma! Entram na lista infinita de coisas ignoradas por pura ignorância das pessoas. Isso, porque as pessoas são os seres mais estranho do mundo!

O Coringa tem razão quando disse: " Se eu disser que vou matar um arruaceiro ou explodir um navio com soldados, ninguém entra em pânico. Mas quando eu digo que um prefeito, um prefeitozinho qualquer, vai morrer, todo mundo entra em pânico."
Ou seja, se não for importante, oferecemos o descaso! Incrível. ¬¬'

""O crepúsculo, de novo. Outro fim. Mesmo que o dia seja perfeito, sempre tem um fim."
Stephenie Meyer [Crepúsculo]

Listening: Blue Foundation - "Eyes on Fire"

Beijinhos.

Doce meio Amargo.




A menina saiu da sala deixando-o afogado em seus pensamentos

"Mas ela é só uma criança... Uma pequena e curiosa criança.
De fato era inocente, seus olhos transmitiam inocência sempre que os fitava por mais de alguns segundos. Mas aquela criança, pequena e inocente não era, definitivamente, indefesa. E a cada dia que se seguia daquela convivência entorpecente ela mostrava tal coisa de maneira mais forte.
Era ate mesmo asfixiante pensar que a cada segundo surgia com uma nova ideia ou opinião sobre tais assuntos..."

Ela chegou ao seu quarto o observou cada detalhe como se estivesse entrando ali pela primeira vez. Aquele não era seu lugar, definitivamente, mas sentia que era quase sua casa. Passou alguns segundos fitando um tênue feixe de luz, denso como uma bruma que ao encontrar-se com o chão escuro, deixava exposto um contraste quase brutal.

Ainda submersa em devaneios seguiu o feixe de luz com o olhar até deparar-se com a sua origem.
A janela estava fechada e as cortinas também, deixando apenas uma fresta, por onde a luz passava com tanta violência.
Então ela olhou as cortinas, tão densas e negras quanto ao veludo da noite, e pousada nelas duas pequenas borboletas brancas. Uma completamente inerte, como se estivesse morta. A outra movimentava as asas "subindo e descendo, como se respirasse".


-.-

Jessica Machado. [19-10-2007]