quinta-feira, 11 de março de 2010

Beba esse vazio imenso que transborda de mim.

Eu procurei por lembranças.
Aquelas palpáveis, passíveis de serem lidas.
Mas você manchou todas elas.
Suas mentiras cuspidas na minha cara, manchando nossas lembranças.
Agora estou impregnada com a fragância doce delas.
Das mentiras, das lembranças...
Doce demais.

É que antes esse aperto que eu sinto no peito me sufocando me dava sossego, as vezes.
Agora é constante.
Dói.
Pesa.

Intenso demais.

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